segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

A mitologia do Amado

E se ela fosse Ariadne, o Teseu, que seria eu não largaria o fio. Não largaria, viveria com ela dentro do labirinto e o minotauro que admitisse que a única criatura com guampas ali dentro seria ele. Viveria o amor retumbante. Esperaria Platão surgir para depois debater sua filosofia, com ela. Sempre com ela.

Que viessem Athenas, Zeus e o Belzebú se quisesse, eu não haveria de largar o fio, e muito menos a Ariadne. O minotauro até deixaria vivo, pois creio que mesmo sendo Teseu eu não teria a capacidade de mata-lo.

Caso eu fosse o Teseu, e claro, ela fosse a Ariadne, o Dionísio que ficasse chupando o dedo e tomando vinho, vivendo com sua eterna dor de cotovelo.
Eu Teseu, ela Ariadne e a mitologia seria outra. Quiçá, uma história de Jorge Amado, com final feliz diria eu. E que fique claro, com final feliz!

2 comentários:

Vinícius Schneider disse...

Magnânimo, miraculoso, espetacular. Como sempre!

alice disse...

Magnoso, miracular, espetaculânimo.
Meus parachoques, caro talentoso!