Acho que nunca falei aqui como as músicas do Bob Marley me afetam. Não que afetem em suas letras, fortes e engajadas, não que afetem aquelas na qual ela narra seu amor por Martha Marley. Não é isso que me afeta nas músicas dele. Tenho afeto sim, pela liberdade musical do Bob, pela filosofia sonora que ele proporciona. É uma mistura de violência verbal com a paz espiritual, uma verdadeira miscigenação do profano e do sagrado. Eu adoro Bob Marley.
Penso em verdades as quais Bob escracha em suas músicas, como quando ele diz: “Until the color of a man's skin is of no more significance than the color of his eyes, me say war”. Que traduzindo para o bom português quer dizer que enquanto a cor da pele de um homem for mais importante que o brilho que ele tem no olho, haverá guerra. O que de mais puro pode haver do que isso?
Sim, puro. Essa é o adjetivo que melhor define o rei do reggae. Sei que haverá contestação nisso e sei que um ou outro gaiato vai gritar: “é um maconheiro esse Bob Marley”. Ao que eu replico, dizendo que quem de o pune ou o julga por isso, nada conhece do RastaFari e deve manter-se calado.
A tranquilidade está expressa diretamente nos reggae music que ele nos trás. Eu posso passar horas e horas sozinho, ouvindo suas belas canções e viajando, sem a ajuda de qualquer tipo de erva. Penso nas músicas do Bob como ele mesmo fez questão de dizer: “O reggae foi feito para se sentir. Se você não o sente, não o entende”.
As músicas do Bob Marley são libertadoras. São músicas que apaixonam, músicas que ternam, músicas que incitam, que excitam, que choram, que sorriem, as músicas do Bob Marley são exatamente iguais ao sentimento que tenho pela dona do meu coração.
Sentimento esse cuja profundidade há tempos já me perfurou a pele, e agora está ali, passeando pelos escaninhos do meu coração.
Como diz a música: “is this love, my brother, is this love”...
6 comentários:
Ricardo Bertolucci Reginato, já não é novidade o modo como tu me conquistou usando toda a tua capacidade de se comunicar, e bem.
Antes mesmo de nos falarmos pessoalmente eu já tinha tido a excelente idéia de dar uma olhadinha no teu blog e confesso que as minhas reações foram as melhores ao ler os teus textos. E não seria diferente com esse, ou melhor – é diferente. Depois de ler essa declaração, só posso dizer que por você e através das musicas do Bob, sinto os mesmos sentimentos apaixonantes. Te amo, meu namorado!
“I wanna love you every day and every night”
Franciélle Ribeiro!, Me resta apenas te agradecer. Não só pelo comentário que certamente implantou em minha face um sorriso que vai de orelha a orelha, como também, por tudo o que tu tem me proporcionado nesses últimos seis meses.
Agradeço-te pela alegria que és na minha vida e pelo que significará para todo sempre em minha memória e meu coração.
Eu te amo tão límpida e puramente como as músicas do Rei do Raggae. Como já te disse uma vez: You satisfy my soul.
Só me resta lembrar o quão lindo é este sentimento, que une as pessoas e fortalece os seres. Que lindo é o amor.
Visito este blog a cada 06 meses, mais ou menos, e quando o faço, leio tudo o que para trás ficou.
Parabéns pelos textos que, mais uma vez, me arrepiaram e me encheram de orgulho pelo amigo, poeta, que tenho.
Abraços, Fredi.
És um bom samaritano, senhor Frederico, penalizando-se com minha falta de competência em fazer um texto à altura de minha musa, e vindo aqui elogiar-me por ele.
Assim que vejo o quão és meu amigo. :p
Valeu, Sócio!
mas escreve muito esse Ricardo, haha!
Sério, parabéns pelos teus textos, em especial esse.
Valeu, Manu!
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