Niccolò di Bernardo dei
Machiavelli, duvido que não conheças esse homem. Os mais ínitmos o
chamam de Maquiavel e eu me coloco dentre a parcela de pessoas que
tem intimidade suficiente para chamá-lo assim. Suponho que tu
também. Entre tantas coisas que esse italiano afirmou em sua
política linha de pensamento destaco aqui a que me chama atenção
arrebatadoramente: a natureza humana é má e os seres humanos querem
obter os máximos ganhos a partir do menor esforço, apenas fazendo o
bem quando forçados a isso.
É isso! Claro que é isso. Todos
nós nascemos embuidos de uma maldade sinistra e não nos desfazemos
dela com o passar dos anos, pelo contrário, ela fica cada vez pior.
O que acontece é que aprendemos a maquiá-la, e bem maquiada,
transformando sua verdadeira face, que é a da Ingrid Guimarães, na
da Megan Fox.
Eu nem precisaria dizer mais nada
depois de externar para ti, que por ventura, não conhecesse esse
pensamento do Maquiavel. Ele por si só fala tudo que alguém poderia
dizer, mas como sou teimoso quero fazer aqui a minha análise sobre
esse pensamento que me enche de certezas.
Falo agora contigo, garotão que
arruma-se todo final de semana, despeja belas borrifadas de seu
perfume Dior no pescoço, entra na camiseta gola v da Calvin Klein e
ruma até as baladas infindáveis da pujante noite gramadense, ou
seja lá de onde tu fores. Quando tu vê aquela guria com as pernas
esguias, saltitando serelepe tal qual uma gazela em campos
verdejantes em cima daquela meia pata e enfiada naquele famoso
vestido de tubinho que a deixa tão sensual, o que tu pensa?
Ah, malandrão! Eu sei o que tu pensa. Tu pensa que fará qualquer coisa para conquistá-la. Mentirá idade, contará vantagem sobre tudo e todos, mesmo que a grande maioria do que tu fale seja a mentira mais deslavada do mundo. Tu fará o que for possível para dar uns amassos na mocinha, para no final poder dizer para os teus amigos que “pegou” a pobre coitada.
E tu sabe por que tu é assim? Tá lá no primeiro parágrafo deste texto. Por que a tua natureza é essa, tu é do mal. Tu mente para conseguir as coisas, afinal de contas seria muito mais difícil conquistar alguém sendo feio, pobre e sem virtude. Tu utiliza um atalho rumo ao coração da preza e é assim que a conquista. Mentindo que podes até ser feio, mas é rico.
Ah, malandrão! Eu sei o que tu pensa. Tu pensa que fará qualquer coisa para conquistá-la. Mentirá idade, contará vantagem sobre tudo e todos, mesmo que a grande maioria do que tu fale seja a mentira mais deslavada do mundo. Tu fará o que for possível para dar uns amassos na mocinha, para no final poder dizer para os teus amigos que “pegou” a pobre coitada.
E tu sabe por que tu é assim? Tá lá no primeiro parágrafo deste texto. Por que a tua natureza é essa, tu é do mal. Tu mente para conseguir as coisas, afinal de contas seria muito mais difícil conquistar alguém sendo feio, pobre e sem virtude. Tu utiliza um atalho rumo ao coração da preza e é assim que a conquista. Mentindo que podes até ser feio, mas é rico.
Não entenda que falei apenas
contigo, querido amigo baladeiro, pois tu não é exclusivo no time
dos malvadões. Todos estamos nesse time. Eu gosto de dizer, mesmo
que isso me envergonhe, que todos os homens são corruptos. Todos
burlam alguma coisa de alguma forma, em benefício próprio e
geralmente esse benefício é financeiro. Me parece hipocrisia
achincalhar políticos alcunhando-os ladrões ou bandidos, visto que
todos de alguma forma temos as mãos sujas.
Sabe qual a minha diferença e a
tua para aqueles políticos que estampam as manchetes do Jornal
Nacional? Eles tiveram a chance de meter a mão no dinheiro alto,
enquanto nós, meros assalariados nos contentamos em usar as folhas do
lugar em que trabalhamos para imprmir nossos trabalhos da faculdade.
Nos contentamos em ir até nossa casa dar comida para o cachorro com
o carro da empresa e nos contentamos, à vezes em dar uns bons
amassos em horário de expediente.
Nós, seres humanos somos nojentos
na maior parte do tempo, e hipócritas no que sobra dele. Concordo
que guardadas as proporções eu e tu somos ladrões infinitamente
menores do que os políticos envolvidos em escândalos em Brasília,
mas e se tu tivesse a oportunidade meu amigo, não meteria a mão no
dinheiro público?
Tá vendo, aposto que tu respondeu
que não, e como eu disse agora há pouco, no tempo em que não somos
nojentos, somos os maiores hipócritas do mundo.