segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Ampulheta

Já tentei quebrar o tempo.

Atirei o tempo na parede, pisei em cima dele. Por mais de uma vez o ameacei, lhe botei o dedo na cara. O desgraçado do tempo nem bola.

Faz-se de desentendido o infeliz. Jura que não tem culpa, jura que não foi ele. Nada fez e nada viu.

Pois eu duvido. O tal do tempo nunca me enganou. É ele sim. Ele é o responsável por tudo, tudo, tudo...

E enquanto o ponteiro do relógio na parede faz “tic tac, tic tac”, eu ainda acuso o safado do tempo, “para com esse barulho”, até isso é culpa dele. Até isso!

5 comentários:

Unknown disse...

fiquei lisonjeada por falar de tão amigo meu que é este que acompanha a nós todos. certamente ele consegue ser traiçoeiro, mas existe independente da nossa vontade. adorei muito! ;)

Vinícius Schneider disse...

Mulheres ou o tempo, o que é mais difícil entender?
Fato é. tradusiste em palavras oque o coração sente e não pode explicar.

Unknown disse...

"Mulheres ou o tempo, o que é mais difícil entender?" haha... não consegui resistir! as resposta é meio lógica né...até o tempo é mais fácil o/
mas enfim. achei bárbaro, como na maioria das vezes... e relaxa q tu terás tempo suficiente p/ deixar de ser inconformado... hehehe :P

Ricardo Bertolucci Reginato disse...

Agradeço aos comentários e comentaristas. E uma resopsta curta para a Michelle, quem é conformado é acomodado, e "o comodismo é um mal parasitário" :p

alice disse...

Em um trecho de Alice no País das Maravilhas, ela debate com o Chapeleiro. "Na aula de piano, a gente bate o tempo, para marcar os compassos". O Chapaleiro responde: "Se você não batesse mais no tempo, veria que ele faria tudo por você".

Cá te encontro, assim, duplo!
Adorei teu blog!
beijo