Conheceram-se pela internet o Beto e a Carla. Os dois eram idênticos, tanto em atitudes, quanto em personalidades, gostos culturais e na beleza eram imbatíveis. O beto dizia sempre que se ele nascesse mulher, se chamaria Carla, e seria igual sua companheira. Nessa idéia os dois não concordavam muito, pois a Carla nunca se imaginara homem.
Casaram-se pouco tempo depois do primeiro encontro, numa lanchonete de centro da cidade onde moravam. O casamento foi lindo uma cerimônia de dar inveja, pois de tão parecidos que eram Beto e Carla, acertaram todos os detalhes sem nunca discordar, os convidados foram todos bem vindos, afinal de contas, a Carla adorava os amigos do Beto, e o Beto por sua vez tinha enorme simpatia pelas amigas da Carla.
A lua de mel foi linda, em um hotel na beira da praia, os dois se amaram sob a luz de um luar magnífico, tudo conspirava a favor do Beto e da Carla, até a divina obra do Criador estava do seu lado. Tudo perfeito, um casamento pra durar por toda uma eternidade. Durante a primeira noite de amor do casal, pois os dois tinham feito um trato, de bom grado, que só manteriam algum relacionamento carnal depois do casamento, Beto indagou:
-Amor..tu ta feliz com o nosso casamento?
-Claro amor...mas agora não é hora para esse tipo de pergunta né Beto?!
-Como não amor, agora é uma hora super boa pra isso.
-Beto, você está estragando todo o clima- disse a Carla inconformada e atirando -se para o seu lado da cama.O Beto pensou um tempo, ficou ali, argumentando mentalmente, se de fato ele não tinha razão. Era sentimental o Beto, e estava percebendo que sua amada não era tão sentimental quanto ele. Do outro lado da cama, a Carla pensava se o Beto não havia gostado de sua performance sexual.
A lua de mel dos dois continuou, não com tanto ardor e tesão, porém, continuou, firme e forte. Beto evitou fazer perguntas sentimentais para a Carla, e ela por sua vez, não mais pensou que não estava agradando sexualmente seu parceiro.
Depois de voltarem pra casa, os dois estavam um pouco diferentes. O Beto não ligava mais para os amigos, não saia mais para jogar futebol, era outro Beto. A Carla não se preocupava mais com a aparência, não ia mais ao salão, e suas amigas nunca mais apareceram na sua casa.Algo estava estranho, Beto fazia ligações escondido, tal qual Carla. Porém, ambos não descobriam o motivo de tais ligações.
Beto tomou a decisão: iria falar com a Carla, aquilo precisava acabar, ele mostraria quem era o homem daquela casa.
Carla tomou a decisão: iria falar com Beto, precisava admitir que perdera o controle, queria descobrir onde estava o homem da casa.
Marcaram então, um jantar para esclarecer os fatos ocorridos. Um pouco nervosa, a Carla tomou a frente e começou a falar:
- Beto, tenho um assunto serio
.-Eu também tenho Carla.
- Eu preciso dizer, que eu descobri, com esse nosso relacionamento, que eu não gosto de você.
- Pois eu, descobri, com esse nosso relacionamento, que eu não gosto...
- Beto foi interrompido por Carla:
- Você não gosta de mim Beto?
- Não, eu descobri, que não gosto de mulheres.
Nisso, ouviu-se buzinas a frente da casa dos dois, Carla foi espiar, e avistou suas amigas na porta. Gritou para Beto:
- Que saco, as gurias vieram, mas eu não convidei elas.
Beto pegou sua bolsa, botou no ombro e disse:
- Não seja boba querida!! Quem as convidou fui eu.E ouviu-se um grito não muito bem identificado quando Beto entrou no carro delas, mais ou menos assim:
Vamos liberar geral gurias!!!
O Beto, hoje em dia trabalha como Betina, em uma famosa boate GLS em hollywood, fazendo performances sexuais. Enquanto a Carla, mudou de nome também, chama-se Carlão Trator, e trabalha na borracharia do Zé, e coitadinha: teve que assimilar, que o homem da casa, sempre foi ela.
2 comentários:
ô Betão ein?
Muito bom conto velho!
Metaaa...
heuiehiuehe
Mt massa...
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