quinta-feira, 30 de abril de 2009

Lucinha. As coxas...meu nariz



Não sei bem ao que ou à quem me referi quando houve o mal entendido. Ela estava ali, com aquele par de coxas moldadas a mão e feitos no mais distante forno divino. Ah meu companheiro, aquilo sim eram coxas. Mas COXAS, não coxinhas, nem coxetes, coxas, daquelas que se enche a boca para falar, ou para fartar-se com uma bela abocanhada.
Eu não sei por que diabos, eu notei, o certo é que notei. Não podia deixar que me visse. Era filha do meu amigo, Roberto, onde eu estava com a cabeça?
Lucinha tinha agora algo como 19 anos, e eu ali, completamente boquiaberto, degustando com os olhos aquilo tudo que a Terra há de comer. E foi aí onde eu errei. Pensei nesse famoso dito popular e me pronunciei:
-Pois se a Terra não comer, deixa pra mim, que sou canhoto...

Pronto, foi meu erro. Eu estava fadado ao insucesso, ao infortúnio, ao olhar pesado do Roberto, e o pior, além do olhar, o punho pesado do Roberto estava por atingir meu frágil e rinítico nariz. Seria inevitável que eu caísse desmaiado se o brutamontes do Roberto, por ventura desferisse um coice em minha face.
Eu tinha que desfazer a situação, ele ainda estava assimilando a frase, ainda não fizera o efeito total, não tivera sua devida interpretação. Era minha chance, agora ou nunca, ou emendava com alguma outra frase e desvirtuava totalmente o rumo da conversa, ou seria nocauteado em plena praça de alimentação do Praia de Bellas. A luz divina brilhou sobre minha mente e a brilhante frase me irradiou com sua presença:
-...por que esse Mcdonald’s é coisa de outro mundo. O Agenor, lembra do Agenor? Pois é, me contou que outro dia ele comeu um que veio com terra junto, fez um estardalhaço, processou os americanos e tudo. Mas mesmo assim, é coisa de outro mundo, coisa muito boa.

Roberto olhou-me meio desconfiado, mas dissimulou, e a conversa tomou outro rumo.
Poxa, há quanto tempo eu não via o Roberto, ele estava morando na Itália há tantos anos, que me lembro bem, Lucinha ainda tinha quatro ou cinco anos na última vez que à vi. Não ia perder o amigo (e parte do meu nariz) a toa.

Sentaram-se ali, bem a minha frente. E se tenho uma certeza na minha vida, é que a Lucinha estava me dando mole, aquele espetáculo de mulher, àquele espetáculo de coxa, estava me dando mole e eu quieto, indefeso, parado, como se tivesse brochado, como se ela esfregasse àquele par de coxa em mim, e eu negasse fogo. Alias, era tão real, sentia na minha imaginação, ela passando seu pé na minha masculinidade. SENTIA POR QUE DE FATO A DESGRAÇADA ME ACARICIAVA COM PÉ. Meu Deus, que ordinária, Lucinha queria alguma coisa comigo. Ou seria só um teste?

Ajeitei-me, não podia dar o mínimo sinal de excitação, o Roberto perceberia e seria meu fim.
Lucinha continuava, eu falava com Roberto sobre a bolsa de valores e meu libido quase nocauteava-me o queixo. Vez que outra eu soltava gritos de excitação que tinham que ser logo emendados para evitar um duplo sentido. - Pois é, Beto,mas a bolsa sobe, e..AI QUE DEL...icada essa situação, por que se analisarmos bem, é um período instável para investimentos.

Era sempre algo assim, soltei mais de quinze frases levando-me pelo instinto e tendo que negociar com meu português e minha criatividade, para que ambos me salvassem de uma catástrofe.

Conversamos por horas, o Roberto e eu, mas notei que ele olhava-me estranho, será que ele havia percebido? Algo tinha dado na vista do Betinho? Aquela safada da Lucinha, que agora acalmara-se, mas rabiscou em meu guardanapo seu número de telefone, estava sentada a minha frente, fazendo-me caras e bocas, as quais eu nem prestava mais atenção. Roberto em um determinado momento levantou-se e me disse:
- Isso aqui ta estranho, Tchê. Alguma coisa ta me cheirando mal.

Meu Deus, o Roberto descobriu tudo, ia me pegar, a safada tinha me arruinado, perdi um amigo, quem sabe um futuro sócio, um homem influente, e acima de tudo, meu nariz. O Roberto então, exaltado, levantou-se , deu um soco na mesa e proferiu a frase: - Essa merda de Mcdonalds veio com terra de novo. Bem que tu me avisou, bem que tu me avisou.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

O incenso proibido

Sim, assumia. Na verdade não era assim tão assumido, mas se perguntassem, ele assumiria. Era uma pessoa magnífica, todos o admiravam, todos eram seus amigos, ou, caso não fossem, gostariam de ser. Era do tipo amigão, daqueles que ninguém tem reclamação nenhuma. Mas tinha como vício fumar aquele cigarrinho proibido por lei.

Na casa dele, era sempre o mesmo. Os pais o adoravam, o veneravam, era o legítimo filho perfeito, claro, que não sabiam do seu “segredinho”. Mas também, não faziam força para o identificar, era como uma alienação a verdade, não faziam questão nenhuma em saber, ou fingiam que não sabiam o que era ruim. E foi em uma agradável conversa com ele, que cheguei a essa conclusão. Siga meu raciocínio, nobre amigo, e veja se concorda com a minha linha imaginativa.

Saiu do trabalho, do qual estava exausto. A velha intriga entra patrão e funcionário, a labuta sempre é menos remunerada do que de fato deveria ser. O trabalho o estava estressando, ele tinha a maneira perfeita para aliviar a pressão. Fumaria seu baseado. NÃO, não fumaria, estava tentando evitar o vício. Chegaria em casa e descansaria.

Pegou sua moto, uma dessas mobiletes da nova geração, sentou-se no banco, tal qual um cavaleiro do asfalto, e sentiu o vento bater em sua face, na mais pura da sensação de liberdade terrena. Chegou em casa, banhou-se, relaxou enquanto olhava o programa que mais gostava, e foi para o seu quarto, onde permaneceu, por horas, até adormecer no mais profundo, porém inquieto sono.

Virava-se de um lado para outro da cama, nos sonhos, a maldita lhe convocava para o fumo. Não, não era por assim dizer, viciado, mas gostava, era uma tarefa diária, quase como escovar os dentes. Acordava, banhava-se, fazia toda sua fisiologia, fumava um, trabalhava, fumava um e dormia, as vezes não nessa ordem, mas o fazia. Não via como obrigação, nem vício, mas compromisso.

Não resistiu, levantou-se em plena madrugada, pé por pé foi até o quarto dos pais, sorrateiramente, conferiu se ambos dormiam, e de fato o faziam. Voltou ao seu quarto, onde selou a porta, a fechadura estava estragada, o perigo era eminente. Os quartos eram muito próximos, seus pais a qualquer hora poderiam o pegar com a boca na butija, ou no baseado.

Não deu bola para o perigo, a adrenalina lhe subiu as veias, e ele botou o cigarro na boca, acendeu, a fumaça infestou seu quarto, mas aquilo foi tão lindo, tão bom, tudo estava tão perfeito. Lindo, lindo. Plaft, plaft, plaft (onomatopeia para identificar barulho de pantufas encontrando o assoalho)...oh não, tudo estava perdido, nosso herói maconheiro ia ser pego, alguém acordara e sentiria o cheiro, caso não sentisse, o veria com a prova do crime. Eis que a porta do quarto se abre, sua mãe, com a cara mais feia que se é possível fazer, olha pra ele e decepcionada diz, pondo fim ao nosso suspense: :
- Ah não, filhooo! Tu sabe que tua irmã tem asma, por que insiste em acender esses incensos de maçã?

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Protesto contra a falta de cultura

Um destino precário, uma verdade absoluta. Lutava assim por uma solução menos conveniente ao meu âmago. Destinei-me, certa vez a entender que filosofia usávamos para entender a mais pura capacidade de compreensão.
Sim, e ai foi onde peguei você, aposto, que estava lendo atentamente cada palavrinha sem nexo que escrevi ai em cima, apenas pela forma agradável com que soaram aos seus ouvidos, ou ao que saltaram ao seus olhos. Ai que chego, não menosprezo ninguém, mas como é fácil escrever. Claro que nem sempre algo que preste, mas é simples escrever algo que agrade, senão a mim, ao outros.
Sou modesto e todos sabem o quanto me auto-avalio, ou ainda me auto-critico (nem aí se agora tem hífen ou não). Mas de certo modo, escrevendo palavras bonitinhas, engana-se a torcida, ou no caso, o leitor.
Tal análise é feita agora por mim sem a mínima intenção de achincalhar e muito menos depravar o teu conhecimento, nobre leitor, mas sim, na intenção de perguntar-lhe. Em que rumo está andando a nossa cultura? Não afirmo que tu seja um completo aculturado, e acho que de fato não o és, caso contrário não estaria mantendo-se inteirado, ou ao menos nem estaria aqui, lendo. A-haaa! Ler, quem sabe é isso que falta ao nosso povo. Ah, também, quer saber, quem sou eu, para falar de algo que nem eu mesmo sou capaz de definir. Quero voltar a princípios para talvez entender um pouco sobre a mesmice cultural dos nossos tempos.
Em um determinado tempo, a leitura, era específica, não era permitido abuso de linguagem, e a escrita era feita por quem realmente a entendia. Não se permitia declínios de qualidade na cultura literária. Pois é, os tempos vão passando, e a nova ordem sendo estabelecida. Qualquer um escreve, qualquer um lança livros, e qualquer um posta besteiras sem tamanho em um blog de qualidade pífia (caso do ah-poiseh). A tecnologia deveria nos proporcionar mais informação, e mais aprendizado, não foi o que fez, apenas, deturpou um quadro que já era instável, transformando-o assim, em quase clinicamente morto.
Eu estou propondo aqui, uma inovação cultural, claro que fiz toda essa análise incrivelmente sem noção, para promover meu mais novo blog que está saindinho do forno. Tu já deves ter lido ai embaixo a descrição dessa brilhante e estonteante inovação. Então fica a dica, participe dessa inovação, dessa manifestação, e acima de tudo, desse protesto contra a falta de intelecto cultural. Nos ajude, talvez você não ganhe nada com isso, mas pelo menos, tu não vais ficar aqui nesse blog, lendo essas besteiras por mais tempo da tua vida.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

www.tude-cide.blogspot.com

Valho-me desse espaço, pouco lido, pouco frequentado, e muito menos aclamado pela "crítica literária gramandese", para divulgar a nova sensação do mundo blogueiro (espero).
Quatro amigos, e projetos de escritores, ou blogueiros, reunem-se e em consenso tomam a decisão:
Farão um blog interativo, ao pé da letra. No qual a participação do leitor é fundamental para o desenvolvimento da narrativa. Quando um personagem se ve uma situação defitinitiva para a sequencia da história, o leitor entra em ação.
Cada amigo escreverá um capítulo da história, e quando ele terminar, dará três opções de continuação da história, ai, cabe a você, nobra companheiro, julgar o destino traçado por nossos personagens, por votação através do link de comentários, aquele que for mais votado, será o destino utilizado.
Os blogueiros serão:
Cristian (Gló),dono do aclamdo espaço online, http://www.nadacerto.blogspot.com/ , Ricardo(Cadinho), dono desta bela porcaria aqui, Rodrigo(Pudim) filosofa no seu http://www.queridoamigopudim.blogspot.com/, o senso crítico social de Vinícius Schneider (Cotonete), dono do www.semtrava.blogspot.com . As atividades no http://www.tude-cide.blogspot.com/ começam na próxima quarta-feira, por favor, não se desespere, o tempo voa e tu nem verás os dias passando até la.
Não esqueçam desse nome http://www.tude-cide.blogspot.com/, ele entrará na tua vida, e tu, entrará na dele.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Marca de que?

A cancha de bocha ficava a menos de 10 metros da casa do Azevedo, aliás, ele, o Camargo, o Tonico, e o Marquinha, passavam horas do dia na tal cancha, sempre com os mesmos papos, as mesmas duplas, os mesmos truques, as mesmas brigas quando o Camargo tentava marcar um ponto a mais para ele e o Marquinha. A cachaça era a mesma, 51, com um pouquinho de coca-cola.

Cerca de 30 dias eles ficavam na praia, em fevereiro. Passavam o carnaval ali, a cancha lhes servia de passarela, a Sapucaí em Capão da Canoa. A vida muda um pouco quando se tem mais idade.

O sol sempre fez parte das disputas mais acirradas dos quatro amigos, o Camargo sempre reclamando do calor, a testa suava, e o seu preparo físico, pouco invejável, do alto dos seus 130 quilos, não lhe dava todo amparo possível para um exaustivo jogo de bocha.

Começou uma discussão, mais um questionamento que uma discussão:
- Marquinha? Por que diabos te chamamos assim?- indagou o Tonico.

- Tchê, nem sei, sempre me chamaram assim, e nem me lembro mais o real motivo- revelou Marquinha, com aquela linda camisa regata do Posto Texaco.

Dali, passaram horas questionando a alcunha do amigo referido.

- Mas tchê, não tinha um apelido mais macho para pormos em ti? - brincou o Camargo, depois de alguns copos de 51 e coca.

- Que isso tchê, Marquinha é macho, vocês não acham?- lembrou o Marquinha
Risos ecoaram por todo o parque onde encontrava-se a cancha.
- Marquinha é a coisa mais gay que eu já ouvi um ser humano ser chamado, inclusive, nem sei o teu nome, só sei do Marquinha- proferiu o Azevedo.
Mais discussão entre os bochófilos. “Marquinha, gay ou não gay, eis a questão”. Venceu por unanimidade: Marquinha é gay.
A cachaça acabou, o jogo também, atracavam-se no tapa o Azevedo e o Tonico, pois discutiram e acirraram opiniões de que o Marquinha tinha o apelido por diferentes motivos. Tonico dizia que era por que ele tinha uma marca de nascença. Azevedo dizia que o apelido tinha a ver com a marca do cigarro que o Marquinha usava.
O Marquinha ouvia quieto.

Terminaram a discussão como começaram, sem saber o por que do apelido que eles mesmos inventaram.
As coisas começaram a se acalmar, o Azevedo, que era o típico bêbado chato, começou a jogar a coca-cola que tinha sobrado em todos os amigos. “Que brincadeira idiota”, diziam os amigos.

A bocha e a reunião dos amigos pararam por ali, depois da atitude lamentável do Azevedo. Mas foi assim, que tiveram a surpresa. Surgiu como um lampejo de felicidade, como se os bons e áureos tempos da juventude, quando os três recém tinham começado com a atividade da bocha na cancha da praia, tivera voltado. Depois de ter sua camisa regata, da Texaco, suja de coca-cola, o Marquinha resolvera tira-la do corpo. E quando estava indo embora, os amigos enxergaram, aquela linda marca branca da camisa, clara e nitidamente desenhada e estampada naquele corpo vermelho, como se nem tivesse de fato a tirado do corpo, lembraram da origem do apelido, o Marquinha, antes Juvenir, nunca tirava a camiseta, pegava sol e mais sol na praia, com aquela linda regata, quando a sacava do corpanzil, la estava, entalhada naquela púrpura pele de gringo.

-Lembrei-me agora, é por causa da marca da camisa, desenhada pelo avermelhamento dos braços do Marquinha- disse o Camarfo- Mas escuta, alguém, sabe do Nevasca? - indagou
- O Nevasca! Mas que saudade, será que ta vivo ainda? - questionou o Tonico.
- Claro que sim, e esse, me lembro direitinho o por que do apelido- disse o Azevedo- tinha muita caspa o infeliz.
- Não, não, ele morava em Gramado, e vivia contando histórias geladas pra nós – lembrou o Camargo.
- Ah, mas não é isso mesmo- disse um por fim, e iniciaram a discussão.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Jair e o Zodíaco



Sagitário: Hoje, tu terás um dia difícil, o trabalho será entediante, porém e você poderá discutir com seu chefe. As possibilidades de você ser traído são grandes, evite chegar mais cedo em casa. A noite tente não brigar com seus amigos, pois a discussão pode acabar em esfaqueamento.

- Nossa, meu bem, tu viu meu horóscopo hoje- indagou Jair, enquanto tomava café da manhã.
-Dei uma olhada sim, amor, mas não se pode acreditar nessas bobagens né.
- É, nunca acreditei muito nisso, até por que, sei que tu não faria isso comigo.
- Tu ta jogando verde que eu sei Jair- disse Marta, gargalhando.
- Mudando de assunto? Sei, sei- dizendo isso, Jair despediu-se e foi ao trabalho.


Chegou na empresa, sentou-se em sua cadeira, acomodou-se, e ficou lá, sem nada fazer o dia todo, eis que na metade do dia, toca o telefone:
- Jair, vem cá- era o chefe.
- Bom dia Cleiton- disse Jair quando entrou na sala do chefe.
- Bom dia. Seguinte, quero te comunicar, que iremos fazer um remanejo no pessoal, devido à crise, e tu serás rebaixado de arquiteto á servente.
- Tu ta brincando seu velho safado? Eu não acredito que isso seja verdade
- Olha como fala comigo, ou nem servente tu vai ser.
- Pois tu não passa de um velho brocha, que só sabe me explorar, eu vou trabalhar catando latinha que ganho mais do que aqui.
- Então trate de comprar um carrinho para recolher latas. E pra não dizer que fui completamente mal agradecido contigo, aqui vai uma dica, cata papelão também, por que da mais dinheiro.
- Safado. E digo mais, safado, pilantra e brocha.
- Brocha? Tua mulher nunca reclamou, aliás, daqui há uma hora, quando eu for na tua casa pega-la ela não vai reclamar.
- Eu não acredito em uma palavra seu esdrúxulo- disse Jair, virando as costas e indo embora dali.

Saiu da empresa, entrou em seu carro, e rumou para qualquer lugar, queria pensar, refletir. Estacionou, ficou mudo por alguns minutos, ouvindo, uma linda canção do Amado Batista, quando pensou, “Meu Deus, eu não acredito que isso está acontecendo...estou ouvindo Amado Batista”.
Ligou o carro e correu para casa, chegou lá e encontrou a safada da Marta, na cama com aquele bunda branca de 70 anos, do Cleiton.
Gritou com ela, bateu no velho, apanhou do velho, correu, caiu, bateu no velho, apanhou do velho de novo. Foi uma selvageria. Mas saiu de casa o Jair.
A noite se aproximava, Jair não sabia mais o que fazer quando Lembrou-se de seu amigo, Miguel. Ligou para ele:
- Miguel, vamos jantar comigo, preciso conversar, minha vida está toda errada.
- Claro, Jair, vamos em uma churrascaria nova, que abriu ao lado da minha casa?
Quando Jair ia concordar com o fato, ele pensou, “espera ai, briga com chefe, traição, só falta a facada do amigo”, foi quando teve uma brilhante idéia, temendo as facas, Jair falou:
- Miguel, acho melhor irmos á um restaurante japonês.