Denise tivera sua integridade ameaçada por um ex marido, que a caluniou diante de todos. Entrara, então com um processo contra o ordinário.
Seu advogado, o Carlos, era tido como um dos melhores advogados do estado, e estava disposto a ajuda-la, porém, cobrava caro, muito caro.
Certa feita, combinaram um encontro, para tratar dos negócios, pois Denise ainda não conhecia os serviços especialistas de Carlos. O encontro, foi em um restaurante na zona nobre da cidade, inclusive muito próximo da casa do Carlos. Sem segundas intenções, jurou ele.
O encontro foi correndo tranquilamente, os valores foram acertados, o ex marido de Denise foi diversas vezes chingado e algumas taças de vinho foram tomadas, algumas dezenas de flertes rolaram.
- Sabe, Denise, minha mulher, e meus filhos, estão viajando, e eu estou sozinho na minha casa, odeio dormir sozinho – disse Carlos diretamente a paquerando.
- Pois é, Doutor...
Foi interrompida: - Carlos, por favor.
- Sim, Carlos, eu estou há alguns anos sozinha, acho que não seria má ideia, acompanha-lo a sua casa, e por la ficar.
- Ótima ideia, Denise.
Denise, com suas coxas fartas, seu cabelo negro e seios grandes levantou-se, e pediu um tempo, pois queria ir ao banheiro, antes de ir à casa do advogado.
Enquanto transavam, Denise reparou que Carlos fazia sinais com os dedos, algo como uma criança ensaiando a tabuada. No mínimo estranho, “as pessoas tem costumes estranhos quando estão com tesão”, pensou ela
A noite passou, Denise teve uma das noites de maior prazer da sua vida. Esse sim era um bom advogado.
- Sabe, Carlinhos, sempre me disseram que tu era meio mercenário, mas me surpreendi contigo.
- Que bom, Denise, fico feliz em ter te feito mudar de ideia, adorei a noite.
- Pois é, sempre me disseram que dinheiro era tudo pra ti, mas pelo visto, erraram.
- Com certeza, amor, erraram.
Dizendo isso, Denise foi saindo da cama, botando a roupa, e quando abria a porta para se despedir, Carlos olhou pra ela e disse:
- De, tu não está esquecendo de nada?
- Ah sim- disse ela, voltando e tascando-lhe um beijo.
- Não, não! Meus honorários, Denise! - falando isso, soltou uma gargalhada.
Denise riu como nunca. E rumou para a saída.
- Denise, eu não estava brincando, R$1200 a noite..
sexta-feira, 27 de março de 2009
quinta-feira, 26 de março de 2009
Grande Oscar
Outro dia, encontrei um velho amigo na rua. O Oscar, sempre foi muito querido por todos, um cara de conversa agradável e franca, um rei da simpatia, fique entusiasmado com a possibilidade de uma conversa depois de tantos anos.
- Grande, Oscar!
- Opa!
- Ta lembrado de mim né? Fomos colegas no ensino médio
- Lembro – respondeu secamente.
- Mas e ai, cara, como estão as coisas?
- Normais.
- Mas e as novidades, a turma como anda? Nunca mais vi ninguém- insisti, mesmo não tendo muito papo.
- Não vi mais ninguém, e tenho que ir embora.
- O que é isso, Oscar? Está brabo comigo?
- Não, só estou sem saco para ficar com conversinhas com gente que não gosta de mim- respondeu-me ele, de forma irreconhecível.
- Como assim, Oscar, sempre fomos amigos, não é por que perdemos o contato que eu deixei de gostar de ti.
- Ah sim, e eu por acaso não sei como tu era no colégio?! Por acaso não lembro daquele dia em que tu me destratou e me chamou de louco?
- Oscar, eu nunca fiz isso, sempre te elogiei, tu era um dos meus melhores amigos.
- Não me minta, ou te agrido, fiz aulas de kung fu.
- Somos amigos, e eu não to entendendo.
- Ah sim...siga sem entender, então.
Dito isso, o diretor do manicômio nos encaminhou para os respectivos quartos.
- Grande, Oscar!
- Opa!
- Ta lembrado de mim né? Fomos colegas no ensino médio
- Lembro – respondeu secamente.
- Mas e ai, cara, como estão as coisas?
- Normais.
- Mas e as novidades, a turma como anda? Nunca mais vi ninguém- insisti, mesmo não tendo muito papo.
- Não vi mais ninguém, e tenho que ir embora.
- O que é isso, Oscar? Está brabo comigo?
- Não, só estou sem saco para ficar com conversinhas com gente que não gosta de mim- respondeu-me ele, de forma irreconhecível.
- Como assim, Oscar, sempre fomos amigos, não é por que perdemos o contato que eu deixei de gostar de ti.
- Ah sim, e eu por acaso não sei como tu era no colégio?! Por acaso não lembro daquele dia em que tu me destratou e me chamou de louco?
- Oscar, eu nunca fiz isso, sempre te elogiei, tu era um dos meus melhores amigos.
- Não me minta, ou te agrido, fiz aulas de kung fu.
- Somos amigos, e eu não to entendendo.
- Ah sim...siga sem entender, então.
Dito isso, o diretor do manicômio nos encaminhou para os respectivos quartos.
quarta-feira, 18 de março de 2009
E mundo louco!
Ta bom, todos sabem, e eu não preciso ficar aqui comentando, que o meu blog, não é e nem será um blog “senso comum”. Não é um blog de notícias, até por que eu já faço isso todos os dias no meu trabalho, gosto de postar apenas textos meus. Mas um fato me chamou muito a atenção durante essa semana, e eu não poderia deixar passar uma coisa dessas.
Quando éramos novos, e víamos estórias (isso mesmo, com “E”) de mutantes e aberrações, acreditávamos que tudo não passava de imaginação e seria só coisa fictícia, que jamais a realidade poderia ser igual.
Víamos animais que não deveriam voar, com asas e voando, seres sem fala, conversando. Viamos até porcos sem focinho. OPA!! Porcos sem focinho, isso não é passível de aceitação, onde já se viu um porco sem focinho. Aham, conte-me outra.
Estão sentados? Pois permaneçam. Está de pé? Sente-se.
Nasceram na China, mais especificamente na província de Jingcheng, no sul chinês, dois espécimes de porco, aqueles bonitinhos, com rabinho enrolado, a cor rosada e o focinho arrebitado. A-HAAAA, peguei vocês. Porco não tem nariz arrebitado, ao menos não tem mais. Atentem-se a foto postada abaixo...
Os animaizinhos coitados, nasceram sem focinho!!! Ai você se pergunta: “Tá, e o que eu tenho a ver com isso”?
E eu te respondo: Seu safado, tu é tão safado quanto eu, por que esses bichinhos nasceram sem focinho por que a poluição os transformou em aberrações, em mutações genéticas.
Onde já se viu, caros amigos, um porco sem focinho? Onde isso vai parar? Está tudo tão louco, que uma hora dessas, eu apareço bonito por ai...Ai todos saberão que os tempos definitivamente mudaram, e pra muito pior.
Não espantem-se, caso, com uma picada de aranha crie um herói, ou uma tartaruga que vive em um esgoto possa usar tchacos e combater o mal.
É só um aviso que eu estou dando, é hora de começarmos a rever nossos conceitos, pois de repente, o fim pode estar próximo, ou pior, ele pode não chegar, e teremos que viver nesse mundo louco por mais muito tempo.
terça-feira, 3 de março de 2009
O jogador da madrugada
INFERNO!- Começa assim a história, ou melhor, a jornada, ou ainda diria mais,a missão , e por que não dizer a saga, a odisseia, e epopéia, a onomatopéia (acho que ai foi feita uma pequena confusão pela terminação da palavra), de Olino- sim, Olino é o nome. Sua mãe acreditou ter a vida salva por um vidro de Olina enquanto o esperava em sua barriga, daí a homenagem.- Pois bem, me perdi em devaneios mas a história de Olino merece atenção especial.
-Inferno! Não aguento mais essa vida cheia de dívidas, contas, prestações e alugueis atrasados. Como seria bom Bonácio, se eu tivesse dinheiro, se eu...se eu...eu ganhasse na loteria.
Tudo começou em um bar, alias como a maioria das boas histórias, depois de algumas quantas garrafas de cerveja,.
-É isso Bonácio, vou jogar na mega sena. Quero ser rico. Vem “homi” vamos catar um lotérica aberta.
- Mas Olino, já passa da meia-noite.
- Eu to com aquela sensação boa, minha unha encravada ta doendo, quer dizer, não que seja uma sensação boa, mas normalmente é sinal de sorte, entende? Se não for hoje, nunca mais ganho.
- Olino, tu tem certeza...- Bonácio parou de falar quando viu que Olino já estava longe. Não podia abandonar seu melhor amigo , e la se foi ele, atrás do jogador das madrugadas.
Bonácio correu, correu e correu, mas não alcançava Olino, inclusive, se perguntou como um homem com a unha encravada podia andar tão rápido. Essa é a superação da vida, meu caro Bonácio (filosofia especial do autor).
Finalmente Bono (simplifiquemos assim) conseguiu alcançar Olino (simplificado seria pior), porém, os dois andavam, sem rumo, andando ao esmo, até quem sabe, por uma obra do destino encontrarem uma agencia lotérica aberta naquela hora.
Havia começado há mais de meia hora sua caminhada, e nada da tal lotérica. Eis que de repente, Bono olha pra traz e vê três homens bem suspeitos andando rapidamente atrás dos dois. Bono cutuca Olino e os dois correm. Correm louca e desesperadamente, até que o trágico acontece, os três indivíduos alcançam nossos heróis.
Os dois param, horrorizados, e os três rapazes olham pra eles com cara de decepção:
- Viu Ernesto, eu disse que não eram eles- bradou um deles.
Depois da frase proferida, os três rapazes explicaram que confundiram Bono e Olino, com uma dupla sertaneja que despontava no momento, Getúlio e Varlêi.
O mal entendido se desfez, e para a sorte dos dois, tudo deu certo, aliás, nada eu certo, pois a maldita casa lotérica ainda não aparecera.
Bono desconfiava que já tinha andado cerca de 120 quilômetros, e nada da desgraçada lotérica. Eis que surge, em face de maior encanto... (ta, não vou usar palavras tão requintadas ao me referir a uma mera casa de apostas)...porém, ela estava lá, imponente e austera. Uma miragem pensaram os dois, mas não, era real.
Andaram, ao som imaginário da canção da vitória (do Ayrton Senna)... pam pam pam...pam pam pam pam pam...
- Mas que merda cara, por que infernos uma casa lotérica fecha à...à.. 1h e 15min da madrugada -disse Olino.
- Eu te disse meu velho, eu te disse, desiste disso, além do mais, uma coisa que exija tanto sacrifício, não deve ser algo bom.
- É mesmo Bonácio, tu tem razão, desistoOs fiéis amigos vão pra casa conversando, e Olino revela em quais números apostaria caso localizasse uma casa lotérica:- 01, 17, 23, 36, 54, 59. Esses são os números Bono, mas enfim, não há de ser nada.Olino chegou em casa, dormiu, acordou, foi ao trabalho, e esqueceu a jogatina, afinal, se não fosse naquela noite, não seria mais.
Depois de o resultado da loteria, acumulada em mais de 10 milhões de reias, ter sido divulgado, Bono apareceu morto em sua casa, morte natural, diziam os amigos. Sabe-se que, conhecidamente ou não, os números da sorte naquele dia foram 01, 17, 23, 36, 54, 59, e Olino nunca mais foi visto.
-Inferno! Não aguento mais essa vida cheia de dívidas, contas, prestações e alugueis atrasados. Como seria bom Bonácio, se eu tivesse dinheiro, se eu...se eu...eu ganhasse na loteria.
Tudo começou em um bar, alias como a maioria das boas histórias, depois de algumas quantas garrafas de cerveja,.
-É isso Bonácio, vou jogar na mega sena. Quero ser rico. Vem “homi” vamos catar um lotérica aberta.
- Mas Olino, já passa da meia-noite.
- Eu to com aquela sensação boa, minha unha encravada ta doendo, quer dizer, não que seja uma sensação boa, mas normalmente é sinal de sorte, entende? Se não for hoje, nunca mais ganho.
- Olino, tu tem certeza...- Bonácio parou de falar quando viu que Olino já estava longe. Não podia abandonar seu melhor amigo , e la se foi ele, atrás do jogador das madrugadas.
Bonácio correu, correu e correu, mas não alcançava Olino, inclusive, se perguntou como um homem com a unha encravada podia andar tão rápido. Essa é a superação da vida, meu caro Bonácio (filosofia especial do autor).
Finalmente Bono (simplifiquemos assim) conseguiu alcançar Olino (simplificado seria pior), porém, os dois andavam, sem rumo, andando ao esmo, até quem sabe, por uma obra do destino encontrarem uma agencia lotérica aberta naquela hora.
Havia começado há mais de meia hora sua caminhada, e nada da tal lotérica. Eis que de repente, Bono olha pra traz e vê três homens bem suspeitos andando rapidamente atrás dos dois. Bono cutuca Olino e os dois correm. Correm louca e desesperadamente, até que o trágico acontece, os três indivíduos alcançam nossos heróis.
Os dois param, horrorizados, e os três rapazes olham pra eles com cara de decepção:
- Viu Ernesto, eu disse que não eram eles- bradou um deles.
Depois da frase proferida, os três rapazes explicaram que confundiram Bono e Olino, com uma dupla sertaneja que despontava no momento, Getúlio e Varlêi.
O mal entendido se desfez, e para a sorte dos dois, tudo deu certo, aliás, nada eu certo, pois a maldita casa lotérica ainda não aparecera.
Bono desconfiava que já tinha andado cerca de 120 quilômetros, e nada da desgraçada lotérica. Eis que surge, em face de maior encanto... (ta, não vou usar palavras tão requintadas ao me referir a uma mera casa de apostas)...porém, ela estava lá, imponente e austera. Uma miragem pensaram os dois, mas não, era real.
Andaram, ao som imaginário da canção da vitória (do Ayrton Senna)... pam pam pam...pam pam pam pam pam...
- Mas que merda cara, por que infernos uma casa lotérica fecha à...à.. 1h e 15min da madrugada -disse Olino.
- Eu te disse meu velho, eu te disse, desiste disso, além do mais, uma coisa que exija tanto sacrifício, não deve ser algo bom.
- É mesmo Bonácio, tu tem razão, desistoOs fiéis amigos vão pra casa conversando, e Olino revela em quais números apostaria caso localizasse uma casa lotérica:- 01, 17, 23, 36, 54, 59. Esses são os números Bono, mas enfim, não há de ser nada.Olino chegou em casa, dormiu, acordou, foi ao trabalho, e esqueceu a jogatina, afinal, se não fosse naquela noite, não seria mais.
Depois de o resultado da loteria, acumulada em mais de 10 milhões de reias, ter sido divulgado, Bono apareceu morto em sua casa, morte natural, diziam os amigos. Sabe-se que, conhecidamente ou não, os números da sorte naquele dia foram 01, 17, 23, 36, 54, 59, e Olino nunca mais foi visto.
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