A vida, velha a traiçoeira, como uma cobra pronta pra dar o bote. E não é que em muitas vezes, ela te acerta. Te pega em cheio, na jugular, e quando tu menos espera o veneno se espalhou por dentro de ti. É o cúmulo, é como esperar algo de alguém, e receber justamente o contrário.
Ah meu amigo, não espere de alguém, mais do que esse alguém pode te dar, não crie falsas expectativas, o ser humano é o bicho mais imundo que existe. Intrigas, mentiras, fofocas, quem criou isso tudo fomos nós, os seres “racionais”. Ha-ha-ha, conte-me outra, pois de racionais temos muito pouco.
Ai, como é fácil iludir-se, como é fácil ser levado a crer que luz é ouro. Como é fácil enganar sentimentos, ou ainda, te-los enganados por alguém. Aaah, seria pedir demais, que alguem especial aparecesse, assim, como num passe de mágica, e tomasse um lugar cativo na platéia dos que assistem ao show de palhaçadas protagonizadas por esse pobre palhaço de plantão que vos fala.
Estúpido, idiota, iludido. Talvez sejam palavras fortes. Mas nenhuma é um ofensa tão grande ao meu ver do que a palavra que faço questão de grifar: MENTIRA.
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Sidarta, a paz e a ovelha falante
Em busca de paz, Sidarta subiu as belas escadas das montanhas do sul. Oriente ou não, sabe-se que degrau por degrau, ele subiu, na intenção de chegar a um lugar, onde nada o atingisse , onde toda a dor, a raiva e o mal, estivessem extinguidos.
Subia ele, analisando tudo, flor por flor, nuvem por nuvem, atento a cada detalhe, estava Sidarta, jovem, porém astuto, ele respirava, seu corpo já não respondia tão bem, quanto no começo da jornada, as escadas iam se aproximando do fim. O suor tomava seu corpo, cansado, não estava, porém, já não era mais o mesmo. Sua mente, estava intacta, seu corpo não sabia disso.
Ao último degrau, avistou o paraíso, em sua mais bela forma, cachoeiras, árvores, plantas, animais,de fato, era o paraíso. Sem saber, se dava um último passo, para chegar ao mais belo lugar que seus olhos castanhos já haviam enxergado, e que nem em seu mais extraordinário pensamento havia imaginado, estagnou.
Parou, pensou, refletiu, e subiu. Entrou no paraíso, sua mente estava em completo estado de êxtase. Nunca mais seria o mesmo depois daquilo.
Lá em cima, depois de banhar-se na mais límpida água do mais belo rio que desembocava na mais linda cachoeira, ele foi ao encontro das plantas, belíssimas plantas, rosas, margaridas, algumas que ele nunca tinha visto, crisantemos e mais crisantemos, era o jardim do hédem. Sim, estava no paraíso.
Quando quase terminava sua estada naquela terra de sonhos, encontrou ovelhas, uma delas encontrava-se mais a frente, olhou bem aos seus olhos, e disse: - Sidarta, meu filho...é muito fácil ser uma pedra, o difícil, é ser a vidraça!
Depois disso, ele foi embora, e não mais falou com as ovelhas.
Subia ele, analisando tudo, flor por flor, nuvem por nuvem, atento a cada detalhe, estava Sidarta, jovem, porém astuto, ele respirava, seu corpo já não respondia tão bem, quanto no começo da jornada, as escadas iam se aproximando do fim. O suor tomava seu corpo, cansado, não estava, porém, já não era mais o mesmo. Sua mente, estava intacta, seu corpo não sabia disso.
Ao último degrau, avistou o paraíso, em sua mais bela forma, cachoeiras, árvores, plantas, animais,de fato, era o paraíso. Sem saber, se dava um último passo, para chegar ao mais belo lugar que seus olhos castanhos já haviam enxergado, e que nem em seu mais extraordinário pensamento havia imaginado, estagnou.
Parou, pensou, refletiu, e subiu. Entrou no paraíso, sua mente estava em completo estado de êxtase. Nunca mais seria o mesmo depois daquilo.
Lá em cima, depois de banhar-se na mais límpida água do mais belo rio que desembocava na mais linda cachoeira, ele foi ao encontro das plantas, belíssimas plantas, rosas, margaridas, algumas que ele nunca tinha visto, crisantemos e mais crisantemos, era o jardim do hédem. Sim, estava no paraíso.
Quando quase terminava sua estada naquela terra de sonhos, encontrou ovelhas, uma delas encontrava-se mais a frente, olhou bem aos seus olhos, e disse: - Sidarta, meu filho...é muito fácil ser uma pedra, o difícil, é ser a vidraça!
Depois disso, ele foi embora, e não mais falou com as ovelhas.
sábado, 13 de dezembro de 2008
Azul, Preto e Branco
Sem devaneios, e de maneira nenhuma, tomarei outro caminho, que não seja, orgulhar-me, por ter nascido gremista. Orgulhar-me, por ter um time, o qual não esbanja dinheiro, não é uma constelação, nem muito menos joga por futebol de classe. É bonito, ter um time, que joga como o gaúcho deve jogar, no “canelaço”, na marcação, na raça. Sem dinheiro, mas com o coração na ponta da chuteira.
Esse, caros amigos, é o glorioso imortal tricolor, é aquele que surpreende expectativas, que cala multidões, que chora, vibra, bate quando tem que bater, e ao contrario do que muitos dizem, joga ao estilo vencedor.
Claro, até pode ser, que o dinheiro valha muito mais que a força de vontade, pois, todos sabemos, que dinheiro compra quase tudo, inclusive juízes, e ingressos pro show da Madonna, mas ali, dentro de campo, superamos muitas adversidades, fomos além de qualquer prognóstico, e sagramo-nos campeões, nem que seja da superação, mas campeão. Não campeão moral, pois está longe de nós almejar um título que há 3 anos pertence a um outro clube gaúcho, mas campeão da torcida, pois, pra nós, os gremistas de verdade, o Grêmio é campeão, por tudo o que fez nesse campeonato.
Vistam suas camisas tricolores, ou melhor, pilchem-se, ao melhor estilo GRÊMIO GAÚCHO de ser. Sintam orgulho nas suas almas, não deixem, que os invejosos alheios, estraguem a nossa conquista. Pois sim, essa foi uma conquista, não é qualquer time que conquista uma vaga na libertadores da América, e faz frente ao tão poderoso São Paulo. Ainda mais, sendo uma equipe desacreditada e sem dinheiro. Por isso, digo e repito, sintam orgulho, do que fez o capitão Tcheco, das lágrimas do Jean, do Réver e do Victor. E tenham uma certeza, eles fizeram o melhor.
Esse, caros amigos, é o glorioso imortal tricolor, é aquele que surpreende expectativas, que cala multidões, que chora, vibra, bate quando tem que bater, e ao contrario do que muitos dizem, joga ao estilo vencedor.
Claro, até pode ser, que o dinheiro valha muito mais que a força de vontade, pois, todos sabemos, que dinheiro compra quase tudo, inclusive juízes, e ingressos pro show da Madonna, mas ali, dentro de campo, superamos muitas adversidades, fomos além de qualquer prognóstico, e sagramo-nos campeões, nem que seja da superação, mas campeão. Não campeão moral, pois está longe de nós almejar um título que há 3 anos pertence a um outro clube gaúcho, mas campeão da torcida, pois, pra nós, os gremistas de verdade, o Grêmio é campeão, por tudo o que fez nesse campeonato.
Vistam suas camisas tricolores, ou melhor, pilchem-se, ao melhor estilo GRÊMIO GAÚCHO de ser. Sintam orgulho nas suas almas, não deixem, que os invejosos alheios, estraguem a nossa conquista. Pois sim, essa foi uma conquista, não é qualquer time que conquista uma vaga na libertadores da América, e faz frente ao tão poderoso São Paulo. Ainda mais, sendo uma equipe desacreditada e sem dinheiro. Por isso, digo e repito, sintam orgulho, do que fez o capitão Tcheco, das lágrimas do Jean, do Réver e do Victor. E tenham uma certeza, eles fizeram o melhor.
sábado, 6 de dezembro de 2008
Água na Boca
Vontade, isso não me falta. Vontade de botar uma mochila nas costas, encher com tudo o que de mais importante eu tenho e me lançar em busca de novos horizontes. Pegar um trem, um ônibus, uma bicicleta, que seja, mas ir além. Não ficar aqui, estagnado, vendo a vida passar diante dos meus olhos, sem nem ao menos tirar uma lasquinha dela.
Quero viver, conhecer gente, lugares, quero fazer parte do passado, sem nunca, absolutamente nunca, esquecer o meu presente. Quero, ter história pra contar, poder dizer á quem quer que seja: “eu vivi”.
Subir no alto da mais bela montanha, cantando um reggae, conversando com todas as plantas e seres que aparecerem a minha frente. Chegar la em cima, encontrar a mais absoluta paz interior. Chegar bem pertinho de Deus, e poder dizer pra ele: “Cara, valeu!”. E la em cima, olhar pra baixo, e ver, o quão é lindo o mundo em que tu vive. E que, se os problemas existem, eles que fiquem na deles, e me deixem viver, por que, aqui onde estou, sou feliz.
Quero sair, me apaixonar, levar aquela pessoa mais que especial até a beira do mar, entrar na água gelada, e gritar pra ela, la de dentro: “Eu te amo!”. Ficar ali, sentado na areia, vendo o tempo passar, só os dois, contando o número de ondas que rolam no mar. Contar uma história pra ela, a fazer rir, se emocionar, e por fim, beija-la, beija-la muito.
Vou, mergulhar profundamente, em um sonho, porém, um sonho real, no qual, verei cachoeiras, estarei com todos os meus amigos, faremos um churrasco, e estaremos em paz. Em paz com nós mesmos, em paz com os outros, em paz com a vida.
Percorrerei quilômetros, milhares de quilômetros, de um lado a outro desse mundão enorme, no qual vivemos. Vou parar de não ser quem eu sou. Vou dar a cara a tapa. E dizer não mais aos outros, que vivi...Direi isso a mim mesmo, quem sabe assim, eu acredite.
Quero viver, conhecer gente, lugares, quero fazer parte do passado, sem nunca, absolutamente nunca, esquecer o meu presente. Quero, ter história pra contar, poder dizer á quem quer que seja: “eu vivi”.
Subir no alto da mais bela montanha, cantando um reggae, conversando com todas as plantas e seres que aparecerem a minha frente. Chegar la em cima, encontrar a mais absoluta paz interior. Chegar bem pertinho de Deus, e poder dizer pra ele: “Cara, valeu!”. E la em cima, olhar pra baixo, e ver, o quão é lindo o mundo em que tu vive. E que, se os problemas existem, eles que fiquem na deles, e me deixem viver, por que, aqui onde estou, sou feliz.
Quero sair, me apaixonar, levar aquela pessoa mais que especial até a beira do mar, entrar na água gelada, e gritar pra ela, la de dentro: “Eu te amo!”. Ficar ali, sentado na areia, vendo o tempo passar, só os dois, contando o número de ondas que rolam no mar. Contar uma história pra ela, a fazer rir, se emocionar, e por fim, beija-la, beija-la muito.
Vou, mergulhar profundamente, em um sonho, porém, um sonho real, no qual, verei cachoeiras, estarei com todos os meus amigos, faremos um churrasco, e estaremos em paz. Em paz com nós mesmos, em paz com os outros, em paz com a vida.
Percorrerei quilômetros, milhares de quilômetros, de um lado a outro desse mundão enorme, no qual vivemos. Vou parar de não ser quem eu sou. Vou dar a cara a tapa. E dizer não mais aos outros, que vivi...Direi isso a mim mesmo, quem sabe assim, eu acredite.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
NINOOO!! RAAAIOS E TROVÕEEES!!
PROMOVIIIIIDOOOO até que enfim!! ihaaaaaa
Senhoras e senhores, vocês agora estão diante do mais novo comunicador da P.M.G, ou para os menos familharizados, Prefeitura Municipal de Gramado.
Pois bem, sinto informar a vocês, que agora, a bela voz que ouvirião divulgando todo e qualquer evento relacionado á prefa, será miiinha.
Hoje já gravei quatro boletins informativos, os quais serão vinculados essa semana.
E se qurem saber bem uma coisa...to mais feliz que quando eu perdi minha virgindadeeee (nao, nao, acho que nao)...mas enfim...to muuuuuito feliz..
Fiquem com Deus, e em breve Globo, Band, Record, ou até mesmo a Gaúcha, que me aguaaardem.
Senhoras e senhores, vocês agora estão diante do mais novo comunicador da P.M.G, ou para os menos familharizados, Prefeitura Municipal de Gramado.
Pois bem, sinto informar a vocês, que agora, a bela voz que ouvirião divulgando todo e qualquer evento relacionado á prefa, será miiinha.
Hoje já gravei quatro boletins informativos, os quais serão vinculados essa semana.
E se qurem saber bem uma coisa...to mais feliz que quando eu perdi minha virgindadeeee (nao, nao, acho que nao)...mas enfim...to muuuuuito feliz..
Fiquem com Deus, e em breve Globo, Band, Record, ou até mesmo a Gaúcha, que me aguaaardem.
Metamorfose
O tempo? Esse se esvai e passa por entres os dedos. Os outros? Que autoridade eu tenho para falar de quem eu não conheço os sentimentos?! As coisas? Que conhecimento eu tenho para falar sobre o que não tem sentimento? Pois, sendo assim, resta-me analisar o que? Ou a quem? Sim.a mim mesmo, a meu ser, ou, como diriam os mais “poéticos”: a minha pessoa.
Há quem diga, que somos estáticos sentimentalmente. Há ainda que diga, que nossas emoções não afloram de acordo com as ocasiões. Há que ache que somos única exclusivamente escravos do tempo. E há, quem simplesmente ache. Simplesmente não tenta assimilar, apenas vive como acha que é certo, como acha que deve ser. Eu particularmente penso, melhor ajo, ou melhor acho, assim.
Aqui, eu traçando uma linha cronológica mentalmente, confrontei-me com situações, as quais, me fizeram entender, que eu não estou aqui me definindo, estou aqui, me redefinindo. Não sou mais o mesmo que fui há cinco, dez, ou quinze anos atrás, não sou mais o mesmo que fui há uma mês atrás. Infelizmente.
Nos meus exercícios mentais, lembrei-me de todas a brincadeiras que fiz, de todas as alegrias e tudo, que da alguma forma me deixou feliz algum dia. Lembrei-me também, de todas as sensações boas,ou ruins que tive. Ah! Como era diferente a alegria de ganhar um brinquedo novo. Era uma sensação única, a qual, nunca mais viverei, um misto de felicidade por ter em suas mão o objeto de desejo dos seus sonhos, com a vontade de já usa-lo e o medo de poder quebra-lo.
Fui crescendo, e aos poucos o sentimento bom que acompanhava um brinquedo novo, passou a ser substituído, por um sentimento novo em minha vida naquele momento, o prazer de estar com uma guria entrelaçada pelos braços. A emoção do primeiro, do segundo, a de uma serie insaciável de beijos os quais provei em minha pré-adolescência, e na adolescência, era algo único também, uma sensação nova, algo que misturava paixão, com tesão, ou qualquer excitação momentânea.
Porém, redefinindo-me, é difícil encontrar sensações que levem-me ao êxtase, ou a um simples lapso de alegria momentâneo. O que, hoje em dia leva-me ás estrelas? (claro, que sempre há exceções) Porém, o que de fato me tira o fôlego?
Ganhar um aumento, ser promovido? Não, eu sinceramente não queria apelar para o trabalho. Mas fico aqui, imaginando, essa maldita linha cronológica não sai de minha mente. E eu defino, redefino, invento uma palavra nova e re-redefino. Enfim, chego a uma conclusão. A simples e única saída que me restou analisar, depois de um longo e pensativo momento de reflexão.Eu vivo hoje, o melhor momento da minha vida, pois além de estar experimentando todas as sensações mágicas que já vivi até hoje, em lembrança, porém experimentando, eu ainda posso sentir o abraço apertado de uma guria, posso brincar com meus amigos, posso até, gostar do meu trabalho. Descubro então, que de fato, não paramos de mudar. Somos o que de fato nos agrada, e levamos daqui, o que nos fez bem algum dia.
Há quem diga, que somos estáticos sentimentalmente. Há ainda que diga, que nossas emoções não afloram de acordo com as ocasiões. Há que ache que somos única exclusivamente escravos do tempo. E há, quem simplesmente ache. Simplesmente não tenta assimilar, apenas vive como acha que é certo, como acha que deve ser. Eu particularmente penso, melhor ajo, ou melhor acho, assim.
Aqui, eu traçando uma linha cronológica mentalmente, confrontei-me com situações, as quais, me fizeram entender, que eu não estou aqui me definindo, estou aqui, me redefinindo. Não sou mais o mesmo que fui há cinco, dez, ou quinze anos atrás, não sou mais o mesmo que fui há uma mês atrás. Infelizmente.
Nos meus exercícios mentais, lembrei-me de todas a brincadeiras que fiz, de todas as alegrias e tudo, que da alguma forma me deixou feliz algum dia. Lembrei-me também, de todas as sensações boas,ou ruins que tive. Ah! Como era diferente a alegria de ganhar um brinquedo novo. Era uma sensação única, a qual, nunca mais viverei, um misto de felicidade por ter em suas mão o objeto de desejo dos seus sonhos, com a vontade de já usa-lo e o medo de poder quebra-lo.
Fui crescendo, e aos poucos o sentimento bom que acompanhava um brinquedo novo, passou a ser substituído, por um sentimento novo em minha vida naquele momento, o prazer de estar com uma guria entrelaçada pelos braços. A emoção do primeiro, do segundo, a de uma serie insaciável de beijos os quais provei em minha pré-adolescência, e na adolescência, era algo único também, uma sensação nova, algo que misturava paixão, com tesão, ou qualquer excitação momentânea.
Porém, redefinindo-me, é difícil encontrar sensações que levem-me ao êxtase, ou a um simples lapso de alegria momentâneo. O que, hoje em dia leva-me ás estrelas? (claro, que sempre há exceções) Porém, o que de fato me tira o fôlego?
Ganhar um aumento, ser promovido? Não, eu sinceramente não queria apelar para o trabalho. Mas fico aqui, imaginando, essa maldita linha cronológica não sai de minha mente. E eu defino, redefino, invento uma palavra nova e re-redefino. Enfim, chego a uma conclusão. A simples e única saída que me restou analisar, depois de um longo e pensativo momento de reflexão.Eu vivo hoje, o melhor momento da minha vida, pois além de estar experimentando todas as sensações mágicas que já vivi até hoje, em lembrança, porém experimentando, eu ainda posso sentir o abraço apertado de uma guria, posso brincar com meus amigos, posso até, gostar do meu trabalho. Descubro então, que de fato, não paramos de mudar. Somos o que de fato nos agrada, e levamos daqui, o que nos fez bem algum dia.
sábado, 15 de novembro de 2008
É Tempo de Crescer
Não é difícil, andando pelas ruas de toda e qualquer cidade, cidadela, ou vilarejo, encontrar um daqueles “pit boys”, bombadinhos, com suas regatas, e milhares de tatuagem, nos braços andando quase igual ao um pingüim, devido ao fato de seus músculos os incapacitarem para algumas tarefas, um exemplo, é; andar igual a uma pessoa normal.
Pois bem, ainda que não os ache um exemplo de grupo social a se seguir, é compreensível que andem de tal forma, se vistam de tal maneira, e tenham o seu próprio estilo. Agora ridículo mesmo, são os denominados por mim, nesse exato momento, “psicologicamente bombados”. Sim, essa é a pior raça de marombeiros de toda a sociedade, exatamente pelo fato de não serem marombeiros, apenas pensarem que são.
Quem nunca viu, em algum canto do mundo, espalhados em zonas urbanas ou rurais, um cidadão que anda como se tivesse acabado de engessar os dois braços? E o pior, os dois braços são praticamente duas varas de medir açude. Mas de todo e qualquer modo, o dono desses mega-braços, ao invés de envergonhar-se por ter-los, não, ele opta por deixá-los bem a mostra, para que não reste duvida que faz mais ou menos, duas semanas que começou na academia, e a mãe dele disse quando ele chegou em casa que ele já estava quase como o Stalone. Pobre “PB”, ainda acredita nas bobagens que sua mãe fala para agradar-lhe.
Os “PB”, andam por ai, ao ar livre, sem nenhuma proteção, orientação, noção, e por fim, sem músculos.
De maneira nenhuma, este que vos fala, é portador de uma musculatura invejável, e talvez ai esteja o principal motivo para eu ser um “APB” (anti-psicologicamente-bombado), eu, por incrível que possa parecer, e muitos duvidarão, tenho noção, e sei que pelo fato de eu também ter os braços mais parecidos com um varinha do clássico jogo de cata-vareta, não é muito lógico eu sair por ai mostrando meus belos atributos físicos, e nem, muito menos, andar tal qual um sujeito que acabou de botar fogo nos pelos de sua axila, e agora não pode encostar o braço no tronco.
Pois bem, de certa forma, não cabe a mim, julgar se os PB devem ou não mostrar seus belos membros superiores, andar por ai como um pingüim imperador, ou ainda achar toda e qualquer artimanha para mostrar seu exoesqueleto pra lá de atraente (obviamente que só na mente dele, próprio PB), assim como a velha, batida e conhecida frase: “Tu viu meu cachorro, ele foi por ali? Ou por ali?” Agora, cabe a ele, ao infame PB, acordar, antes que seja tarde, e antes que ele vire motivo de chacota municipal, nacional, ou ainda num fim mais triste, virtual. E perceba que é tempo de mudar, ou ele se torna, verdadeiramente um “bombado”, ou ele assume que vai ser um graveto de começar o fogo pro resto da vida. Por que, continuar se enganando é ingenuidade de mais, porém, ele pode transformar sua falta de bom senso, em senso do ridículo, e mudar, para melhor.
Pois bem, ainda que não os ache um exemplo de grupo social a se seguir, é compreensível que andem de tal forma, se vistam de tal maneira, e tenham o seu próprio estilo. Agora ridículo mesmo, são os denominados por mim, nesse exato momento, “psicologicamente bombados”. Sim, essa é a pior raça de marombeiros de toda a sociedade, exatamente pelo fato de não serem marombeiros, apenas pensarem que são.
Quem nunca viu, em algum canto do mundo, espalhados em zonas urbanas ou rurais, um cidadão que anda como se tivesse acabado de engessar os dois braços? E o pior, os dois braços são praticamente duas varas de medir açude. Mas de todo e qualquer modo, o dono desses mega-braços, ao invés de envergonhar-se por ter-los, não, ele opta por deixá-los bem a mostra, para que não reste duvida que faz mais ou menos, duas semanas que começou na academia, e a mãe dele disse quando ele chegou em casa que ele já estava quase como o Stalone. Pobre “PB”, ainda acredita nas bobagens que sua mãe fala para agradar-lhe.
Os “PB”, andam por ai, ao ar livre, sem nenhuma proteção, orientação, noção, e por fim, sem músculos.
De maneira nenhuma, este que vos fala, é portador de uma musculatura invejável, e talvez ai esteja o principal motivo para eu ser um “APB” (anti-psicologicamente-bombado), eu, por incrível que possa parecer, e muitos duvidarão, tenho noção, e sei que pelo fato de eu também ter os braços mais parecidos com um varinha do clássico jogo de cata-vareta, não é muito lógico eu sair por ai mostrando meus belos atributos físicos, e nem, muito menos, andar tal qual um sujeito que acabou de botar fogo nos pelos de sua axila, e agora não pode encostar o braço no tronco.
Pois bem, de certa forma, não cabe a mim, julgar se os PB devem ou não mostrar seus belos membros superiores, andar por ai como um pingüim imperador, ou ainda achar toda e qualquer artimanha para mostrar seu exoesqueleto pra lá de atraente (obviamente que só na mente dele, próprio PB), assim como a velha, batida e conhecida frase: “Tu viu meu cachorro, ele foi por ali? Ou por ali?” Agora, cabe a ele, ao infame PB, acordar, antes que seja tarde, e antes que ele vire motivo de chacota municipal, nacional, ou ainda num fim mais triste, virtual. E perceba que é tempo de mudar, ou ele se torna, verdadeiramente um “bombado”, ou ele assume que vai ser um graveto de começar o fogo pro resto da vida. Por que, continuar se enganando é ingenuidade de mais, porém, ele pode transformar sua falta de bom senso, em senso do ridículo, e mudar, para melhor.
terça-feira, 11 de novembro de 2008
O Homem da Casa
Conheceram-se pela internet o Beto e a Carla. Os dois eram idênticos, tanto em atitudes, quanto em personalidades, gostos culturais e na beleza eram imbatíveis. O beto dizia sempre que se ele nascesse mulher, se chamaria Carla, e seria igual sua companheira. Nessa idéia os dois não concordavam muito, pois a Carla nunca se imaginara homem.
Casaram-se pouco tempo depois do primeiro encontro, numa lanchonete de centro da cidade onde moravam. O casamento foi lindo uma cerimônia de dar inveja, pois de tão parecidos que eram Beto e Carla, acertaram todos os detalhes sem nunca discordar, os convidados foram todos bem vindos, afinal de contas, a Carla adorava os amigos do Beto, e o Beto por sua vez tinha enorme simpatia pelas amigas da Carla.
A lua de mel foi linda, em um hotel na beira da praia, os dois se amaram sob a luz de um luar magnífico, tudo conspirava a favor do Beto e da Carla, até a divina obra do Criador estava do seu lado. Tudo perfeito, um casamento pra durar por toda uma eternidade. Durante a primeira noite de amor do casal, pois os dois tinham feito um trato, de bom grado, que só manteriam algum relacionamento carnal depois do casamento, Beto indagou:
-Amor..tu ta feliz com o nosso casamento?
-Claro amor...mas agora não é hora para esse tipo de pergunta né Beto?!
-Como não amor, agora é uma hora super boa pra isso.
-Beto, você está estragando todo o clima- disse a Carla inconformada e atirando -se para o seu lado da cama.O Beto pensou um tempo, ficou ali, argumentando mentalmente, se de fato ele não tinha razão. Era sentimental o Beto, e estava percebendo que sua amada não era tão sentimental quanto ele. Do outro lado da cama, a Carla pensava se o Beto não havia gostado de sua performance sexual.
A lua de mel dos dois continuou, não com tanto ardor e tesão, porém, continuou, firme e forte. Beto evitou fazer perguntas sentimentais para a Carla, e ela por sua vez, não mais pensou que não estava agradando sexualmente seu parceiro.
Depois de voltarem pra casa, os dois estavam um pouco diferentes. O Beto não ligava mais para os amigos, não saia mais para jogar futebol, era outro Beto. A Carla não se preocupava mais com a aparência, não ia mais ao salão, e suas amigas nunca mais apareceram na sua casa.Algo estava estranho, Beto fazia ligações escondido, tal qual Carla. Porém, ambos não descobriam o motivo de tais ligações.
Beto tomou a decisão: iria falar com a Carla, aquilo precisava acabar, ele mostraria quem era o homem daquela casa.
Carla tomou a decisão: iria falar com Beto, precisava admitir que perdera o controle, queria descobrir onde estava o homem da casa.
Marcaram então, um jantar para esclarecer os fatos ocorridos. Um pouco nervosa, a Carla tomou a frente e começou a falar:
- Beto, tenho um assunto serio
.-Eu também tenho Carla.
- Eu preciso dizer, que eu descobri, com esse nosso relacionamento, que eu não gosto de você.
- Pois eu, descobri, com esse nosso relacionamento, que eu não gosto...
- Beto foi interrompido por Carla:
- Você não gosta de mim Beto?
- Não, eu descobri, que não gosto de mulheres.
Nisso, ouviu-se buzinas a frente da casa dos dois, Carla foi espiar, e avistou suas amigas na porta. Gritou para Beto:
- Que saco, as gurias vieram, mas eu não convidei elas.
Beto pegou sua bolsa, botou no ombro e disse:
- Não seja boba querida!! Quem as convidou fui eu.E ouviu-se um grito não muito bem identificado quando Beto entrou no carro delas, mais ou menos assim:
Vamos liberar geral gurias!!!
O Beto, hoje em dia trabalha como Betina, em uma famosa boate GLS em hollywood, fazendo performances sexuais. Enquanto a Carla, mudou de nome também, chama-se Carlão Trator, e trabalha na borracharia do Zé, e coitadinha: teve que assimilar, que o homem da casa, sempre foi ela.
Casaram-se pouco tempo depois do primeiro encontro, numa lanchonete de centro da cidade onde moravam. O casamento foi lindo uma cerimônia de dar inveja, pois de tão parecidos que eram Beto e Carla, acertaram todos os detalhes sem nunca discordar, os convidados foram todos bem vindos, afinal de contas, a Carla adorava os amigos do Beto, e o Beto por sua vez tinha enorme simpatia pelas amigas da Carla.
A lua de mel foi linda, em um hotel na beira da praia, os dois se amaram sob a luz de um luar magnífico, tudo conspirava a favor do Beto e da Carla, até a divina obra do Criador estava do seu lado. Tudo perfeito, um casamento pra durar por toda uma eternidade. Durante a primeira noite de amor do casal, pois os dois tinham feito um trato, de bom grado, que só manteriam algum relacionamento carnal depois do casamento, Beto indagou:
-Amor..tu ta feliz com o nosso casamento?
-Claro amor...mas agora não é hora para esse tipo de pergunta né Beto?!
-Como não amor, agora é uma hora super boa pra isso.
-Beto, você está estragando todo o clima- disse a Carla inconformada e atirando -se para o seu lado da cama.O Beto pensou um tempo, ficou ali, argumentando mentalmente, se de fato ele não tinha razão. Era sentimental o Beto, e estava percebendo que sua amada não era tão sentimental quanto ele. Do outro lado da cama, a Carla pensava se o Beto não havia gostado de sua performance sexual.
A lua de mel dos dois continuou, não com tanto ardor e tesão, porém, continuou, firme e forte. Beto evitou fazer perguntas sentimentais para a Carla, e ela por sua vez, não mais pensou que não estava agradando sexualmente seu parceiro.
Depois de voltarem pra casa, os dois estavam um pouco diferentes. O Beto não ligava mais para os amigos, não saia mais para jogar futebol, era outro Beto. A Carla não se preocupava mais com a aparência, não ia mais ao salão, e suas amigas nunca mais apareceram na sua casa.Algo estava estranho, Beto fazia ligações escondido, tal qual Carla. Porém, ambos não descobriam o motivo de tais ligações.
Beto tomou a decisão: iria falar com a Carla, aquilo precisava acabar, ele mostraria quem era o homem daquela casa.
Carla tomou a decisão: iria falar com Beto, precisava admitir que perdera o controle, queria descobrir onde estava o homem da casa.
Marcaram então, um jantar para esclarecer os fatos ocorridos. Um pouco nervosa, a Carla tomou a frente e começou a falar:
- Beto, tenho um assunto serio
.-Eu também tenho Carla.
- Eu preciso dizer, que eu descobri, com esse nosso relacionamento, que eu não gosto de você.
- Pois eu, descobri, com esse nosso relacionamento, que eu não gosto...
- Beto foi interrompido por Carla:
- Você não gosta de mim Beto?
- Não, eu descobri, que não gosto de mulheres.
Nisso, ouviu-se buzinas a frente da casa dos dois, Carla foi espiar, e avistou suas amigas na porta. Gritou para Beto:
- Que saco, as gurias vieram, mas eu não convidei elas.
Beto pegou sua bolsa, botou no ombro e disse:
- Não seja boba querida!! Quem as convidou fui eu.E ouviu-se um grito não muito bem identificado quando Beto entrou no carro delas, mais ou menos assim:
Vamos liberar geral gurias!!!
O Beto, hoje em dia trabalha como Betina, em uma famosa boate GLS em hollywood, fazendo performances sexuais. Enquanto a Carla, mudou de nome também, chama-se Carlão Trator, e trabalha na borracharia do Zé, e coitadinha: teve que assimilar, que o homem da casa, sempre foi ela.
sábado, 8 de novembro de 2008
Vazio
Vazio...Sinto o eco ressoar dentro de mim.
"Sensação desprezivel, digna de pena"- diriam alguns- Pois eu sei, tenho total e plena sabedoria que estou sendo no mínimo abominavel. Porém, é dificil saber que nao pode contar com quase ninguem. É dificil se ver em frente a qualquer bifurcação que a vida lhe coloca, e você precisa de um ombro amgigo para levar-lhe ao caminho certo...mas ele nao está ali.
Não se trata de qualquer crise, muito menos tratamento de auto-ajuda, trata-se unica e exclusivamente da verdade. Verdade essa que dói, rasga a alma, e assola o coração. Minha alma está mais vazia que qualquer ser sem vida, ou qualquer objeto inanimado.
Consigo, se prestar atenção, ouvir os sussurros, e os ecos formados pelo que não esta mais dentro de mim.
Infeliz, quando eu mais precisava estar feliz...é essa a definição
Ah!! Como eu queria defrutar da vida. Como eu queria gravar um comercial de margarina, ou de um banco qualquer, e realizar todas as lições de vida que eles nos oferecem. Tudo parace ser tão fantástico quando se olha pela T.V, mas não é. Juro, eu queria ser mais feliz, menos estressado, queria viajar, queria namorar mais, queria conhecer gente nova, queria...inegavelemnte, queria. Mas não é assim tão simples. A vida é infinitamente mais difícil do que isso.
Ainda estou aprendendo a viver, espero que eu aprenda, espero, do fundo do meu coração...coração esse, momentaneamente sem vida.
"Sensação desprezivel, digna de pena"- diriam alguns- Pois eu sei, tenho total e plena sabedoria que estou sendo no mínimo abominavel. Porém, é dificil saber que nao pode contar com quase ninguem. É dificil se ver em frente a qualquer bifurcação que a vida lhe coloca, e você precisa de um ombro amgigo para levar-lhe ao caminho certo...mas ele nao está ali.
Não se trata de qualquer crise, muito menos tratamento de auto-ajuda, trata-se unica e exclusivamente da verdade. Verdade essa que dói, rasga a alma, e assola o coração. Minha alma está mais vazia que qualquer ser sem vida, ou qualquer objeto inanimado.
Consigo, se prestar atenção, ouvir os sussurros, e os ecos formados pelo que não esta mais dentro de mim.
Infeliz, quando eu mais precisava estar feliz...é essa a definição
Ah!! Como eu queria defrutar da vida. Como eu queria gravar um comercial de margarina, ou de um banco qualquer, e realizar todas as lições de vida que eles nos oferecem. Tudo parace ser tão fantástico quando se olha pela T.V, mas não é. Juro, eu queria ser mais feliz, menos estressado, queria viajar, queria namorar mais, queria conhecer gente nova, queria...inegavelemnte, queria. Mas não é assim tão simples. A vida é infinitamente mais difícil do que isso.
Ainda estou aprendendo a viver, espero que eu aprenda, espero, do fundo do meu coração...coração esse, momentaneamente sem vida.
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Na Contramão da Evolução
O mundo está ai, cada vez mais louco, cada vez mais globalizado, cada dia mais estranho, e muito, mas muito pouco formal. A vida não está nada fácil nessa bola azul de imensas proporções. Nada está de acordo com o que previam os cientistas, ou o que diziam os poetas. Infelizmente...ou não.
Por onde se anda, ouve-se falar na tal da moda, moda vai, moda vem, e muito pouco se é dito sobre a origem dessa moda, pois bem, aqui vai uma de suas principais origens, chama-se: música.
Pensem e reflitam comigo, há cerca de dez anos, estava no auge, o chamado axé, aquela coisa sensual, configurada pelo saudoso (ou nem tanto) “É o Tchã”, pois bem, o que era moda naquela época então? Eu respondo. Eram os micro shorts, as micro saias, as micro blusa e uma série de micro ou mini que por aí estão, claro que nessa caso, pela parte feminina. Demonstro aqui, minha saudade daquela época. Ah! Aqueles sim eram bons tempos.
Pois bem, música “boa” acaba, e com ela, vai-se a moda. O axé bagaceiro acabou-se e levou junto seu figurino. Eis que surgiu o famigerado (ou não) funk. Uma mistura de ritmos, elevando ainda mais a sensualidade feminina, e tirando cada vez mais roupas do vestuário das mesmas. Agora, o que era mini, ou micro, passou a ser quase que impercebível, e o que antes era usado como um cinto, agora, pasmem, passou a ser usado como saia, e o que antes era no máximo um sutiã, agora é chamado de top, usado explicitamente, como se fosse uma peça normal de roupa, por sorte dos machos de plantão, assim como esse que vos fala.
Acabou-se o funk, que depois voltaria, mais isso não vem ao caso nesse exato momento. Pois começou a ser difundido pela sociedade, já nos anos dois mil, o chamado “emo-core”, e quando a gente pensa que a coisa vai evoluir, como eu já disse no principio, ao contrario do que diziam os cientistas, elas regridem, e as roupas voltam ao vestuário feminino, não roupinhas, e sim, roupas, não as que não cobrem pernas e barriga, e sim as que cobrem quase todo o corpo, uma espécie de burca ocidental e cristã. E, pra não dizer que não falei das flores, ou dos espinhos, muito embora no caso dos emos, flores combinaria mais, no armário masculino também mudou bastante coisa. Mas como eu ia dizendo, o “emo-core” é uma música sentimental, cheia de emoção (daí o nome EMO core) e sensibilidade. Sensibilidade essa levada muito a sério por alguns. As roupas agora passaram a ter um visual mais cadavérico, listras agora estão na moda, e aquelas roupas que se usava em mil novecentos e bolinhas, voltaram a tona. Foi uma onda de choro convulso, por onde se olhava, via-se gente espremida num canto, com os pés tortos, a cabeça baixa e a maquiagem borrada. Essa, caros amigos, é uma época da qual eu não sinto falta nenhuma.
Felizmente, a fase do “emo” acabou, em sua grande maioria, pois é claro que sempre ficam um ou outro remanescente de toda e qualquer moda já criada, porém, os emos deixaram de ser o ápice do mundo social, e deixo aqui, minha gratidão á quem acabou com isso.
Chegamos aos dias atuais, claro que depois de um regresso não tão distante, pois se fossemos falar de longevidade, eu ficaria dias aqui argumentado, e, imagino eu que isso não seja o mais adequado para os que degustam minha humilde redação.
Ah! Os tempos modernos, a atualidade, a tecnologia, e a evolução, não pensem que a música não evoluiu, pois ela evoluiu sim, com toda certeza, o que não evoluiu foram os músicos e o público alvo. Vamos á um exemplo: Certa vez, a música era tocada por um músico, é óbvio, não? Pois vou dizer, que nem tanto, por que hoje, ela é tocada, por quem aperta o play, e fica aumentando ou abaixando o volume. Nossa, isso sim é ter cultura. Uma série de batidas indecifráveis, dançada freneticamente pelos milhares de fãs que essa nova moda conquistou. Moda essa, denominada agora: Eletro, incluindo ai, uma série de outros sub-estilos, como: psy, house, progressivo e trance. Não me pergunte que diabos de diferença há entre eles, inclusive, eu acho que não exista diferença nenhuma, com exceção do nome. Contudo, o que se sabe, é pessoas surtam ouvindo tal tipo de música, estando elas sob efeito de seus alucinógenos, ou não.
O eletro continua por ai, sendo a principal moda do segundo milênio, porém, seus dias estão contados, pois como toda e qualquer moda, ela é passageira, e o visual, meio rip modernizado, que é como se vestem os “baladeiros” adeptos a essa nova onda, já pode ir procurando o armário mais próximo para se esconder e voltar, quem sabe daqui há uns vinte anos.
Analisando tudo o que foi dito anteriormente, volto ao assunto, do qual me aproveitei em duas situações diferentes nessa redação, os cientistas estavam redondamente enganados, pois de fato, mudam os tempos, mudam as músicas e mudam as roupas e a moda se vai, porém, de quem se esperava progresso, nós, os seres humanos, ai, meu amigo, acomode-se e espere sentado.
Por onde se anda, ouve-se falar na tal da moda, moda vai, moda vem, e muito pouco se é dito sobre a origem dessa moda, pois bem, aqui vai uma de suas principais origens, chama-se: música.
Pensem e reflitam comigo, há cerca de dez anos, estava no auge, o chamado axé, aquela coisa sensual, configurada pelo saudoso (ou nem tanto) “É o Tchã”, pois bem, o que era moda naquela época então? Eu respondo. Eram os micro shorts, as micro saias, as micro blusa e uma série de micro ou mini que por aí estão, claro que nessa caso, pela parte feminina. Demonstro aqui, minha saudade daquela época. Ah! Aqueles sim eram bons tempos.
Pois bem, música “boa” acaba, e com ela, vai-se a moda. O axé bagaceiro acabou-se e levou junto seu figurino. Eis que surgiu o famigerado (ou não) funk. Uma mistura de ritmos, elevando ainda mais a sensualidade feminina, e tirando cada vez mais roupas do vestuário das mesmas. Agora, o que era mini, ou micro, passou a ser quase que impercebível, e o que antes era usado como um cinto, agora, pasmem, passou a ser usado como saia, e o que antes era no máximo um sutiã, agora é chamado de top, usado explicitamente, como se fosse uma peça normal de roupa, por sorte dos machos de plantão, assim como esse que vos fala.
Acabou-se o funk, que depois voltaria, mais isso não vem ao caso nesse exato momento. Pois começou a ser difundido pela sociedade, já nos anos dois mil, o chamado “emo-core”, e quando a gente pensa que a coisa vai evoluir, como eu já disse no principio, ao contrario do que diziam os cientistas, elas regridem, e as roupas voltam ao vestuário feminino, não roupinhas, e sim, roupas, não as que não cobrem pernas e barriga, e sim as que cobrem quase todo o corpo, uma espécie de burca ocidental e cristã. E, pra não dizer que não falei das flores, ou dos espinhos, muito embora no caso dos emos, flores combinaria mais, no armário masculino também mudou bastante coisa. Mas como eu ia dizendo, o “emo-core” é uma música sentimental, cheia de emoção (daí o nome EMO core) e sensibilidade. Sensibilidade essa levada muito a sério por alguns. As roupas agora passaram a ter um visual mais cadavérico, listras agora estão na moda, e aquelas roupas que se usava em mil novecentos e bolinhas, voltaram a tona. Foi uma onda de choro convulso, por onde se olhava, via-se gente espremida num canto, com os pés tortos, a cabeça baixa e a maquiagem borrada. Essa, caros amigos, é uma época da qual eu não sinto falta nenhuma.
Felizmente, a fase do “emo” acabou, em sua grande maioria, pois é claro que sempre ficam um ou outro remanescente de toda e qualquer moda já criada, porém, os emos deixaram de ser o ápice do mundo social, e deixo aqui, minha gratidão á quem acabou com isso.
Chegamos aos dias atuais, claro que depois de um regresso não tão distante, pois se fossemos falar de longevidade, eu ficaria dias aqui argumentado, e, imagino eu que isso não seja o mais adequado para os que degustam minha humilde redação.
Ah! Os tempos modernos, a atualidade, a tecnologia, e a evolução, não pensem que a música não evoluiu, pois ela evoluiu sim, com toda certeza, o que não evoluiu foram os músicos e o público alvo. Vamos á um exemplo: Certa vez, a música era tocada por um músico, é óbvio, não? Pois vou dizer, que nem tanto, por que hoje, ela é tocada, por quem aperta o play, e fica aumentando ou abaixando o volume. Nossa, isso sim é ter cultura. Uma série de batidas indecifráveis, dançada freneticamente pelos milhares de fãs que essa nova moda conquistou. Moda essa, denominada agora: Eletro, incluindo ai, uma série de outros sub-estilos, como: psy, house, progressivo e trance. Não me pergunte que diabos de diferença há entre eles, inclusive, eu acho que não exista diferença nenhuma, com exceção do nome. Contudo, o que se sabe, é pessoas surtam ouvindo tal tipo de música, estando elas sob efeito de seus alucinógenos, ou não.
O eletro continua por ai, sendo a principal moda do segundo milênio, porém, seus dias estão contados, pois como toda e qualquer moda, ela é passageira, e o visual, meio rip modernizado, que é como se vestem os “baladeiros” adeptos a essa nova onda, já pode ir procurando o armário mais próximo para se esconder e voltar, quem sabe daqui há uns vinte anos.
Analisando tudo o que foi dito anteriormente, volto ao assunto, do qual me aproveitei em duas situações diferentes nessa redação, os cientistas estavam redondamente enganados, pois de fato, mudam os tempos, mudam as músicas e mudam as roupas e a moda se vai, porém, de quem se esperava progresso, nós, os seres humanos, ai, meu amigo, acomode-se e espere sentado.
terça-feira, 4 de novembro de 2008
A Fala Futebolística e o Jogo Politico
Frases feitas, é essa a melhor definição dadas á um conjunto de palavras que já nos soa como um chavão, aquelas frases repetitivas, que ninguém mais nem presta atenção, apenas escuta, fingindo assimilar, quando realmente não ouviu sequer uma conjugação verbal. Quer saber dois lugares onde ás encontramos sem qualquer dificuldade? Pois sim, pasmem caros amigos, e jogue a primeira pedra quem nunca ouviu a frase relatada á seguir: “Pois é, a gente fez tudo o que o professor pediu, o time procurou marcar bem e sair pro jogo, infelizmente tomamos um gol bobo, mas vamos procurar melhorar e reverter isso ai no segundo tempo”. E agora então, jogue a segunda pedra, ou a primeira, caso não tenha jogado a pedra de antes, quem nunca ouviu esse maldita frase: “Prometo, caros amigos, que a segurança, será aumentada em nosso estado, a saúde será exemplo para o país, e as crianças terão estudos decentes”.
Não seria incoerência minha, dizer que os principais formadores de frases feitas, são os jogadores de futebol, e os políticos brasileiros. Pois, tanto em uma entrevista realizada a beira do gramado, quanto em um comício feito em pleno ano de eleições, é um festival de deja’vus, é aquela coisa do já te vi ontem, ou melhor, já te ouvi ontem, torna-se além de repetitivo, chato, e maçante para quem tenta ou se arrisca a sequer prestar atenção no que os protagonistas principais estão falando.
Mas enganou-se aquele que pensou que param por ai as semelhanças lingüísticas entre os futebolistas, e os congressistas e parlamentares, não, elas acabaram de começar. Inclusive, é difícil de entender, a diferença entre uma CPI, ou um gramado onde esta sendo travada uma ferrenha “batalha” entre dois times de futebol. Pois bem, prestem atenção nas comparações: Primeiro tempo de jogo, a bola é disputada acirradamente entre os rivais, porém, um deles entra cometendo falta violenta no segundo. Os gritos da torcida, e dos jogadores em campo, são iguais, ou até um pouco mais educados, do que os gritos dados pelos parlamentares quando vem á tona que seu nome está envolvido em um escândalo. È um xingamento de mãe convulso, um descaso total com uma serie de familiares dos adversários, sejam eles políticos, ou jogadores.
Semelhanças verbais entre políticos e boleiros podem até não ser do mesmo raciocínio, muito menos da mesma eficácia, pois obviamente, que palavras ditas por um político, mesmo sendo ele sem credibilidade nenhuma, é melhor ouvida do que palavras ditas por quem teoricamente não tem instrução lingüística alguma, porém, comparando-as em gênero, número e grau, ambas representam as mesma bobagens ditas, reditas, lidas e relidas milhares de vezes.Mas não é só de bobagens que são feitos políticos e jogadores, as semelhanças entre ambos ainda estabelece mais um conceito, os esquemas. Não é difícil associar estratégias traçadas por um técnico a beira do gramado, gritando, esbravejando e comandando seu "exército", com sinais e esquemas táticos, á políticos e seus consultores, uma vez que esses também são os responsáveis pela estratégia política, mas essa, não montada em campo, sim uma estratégia de marketing, e de propaganda.
O futebol pode sim ser a atração nacional, e a política pode ser alvo de xingamentos constantes, porém, é ali, nas entrelinhas, nos vestiários do português que os dois se encontram e trocam figurinhas, ou melhor, trocam verbos, advérbios, e pronomes.
Não seria incoerência minha, dizer que os principais formadores de frases feitas, são os jogadores de futebol, e os políticos brasileiros. Pois, tanto em uma entrevista realizada a beira do gramado, quanto em um comício feito em pleno ano de eleições, é um festival de deja’vus, é aquela coisa do já te vi ontem, ou melhor, já te ouvi ontem, torna-se além de repetitivo, chato, e maçante para quem tenta ou se arrisca a sequer prestar atenção no que os protagonistas principais estão falando.
Mas enganou-se aquele que pensou que param por ai as semelhanças lingüísticas entre os futebolistas, e os congressistas e parlamentares, não, elas acabaram de começar. Inclusive, é difícil de entender, a diferença entre uma CPI, ou um gramado onde esta sendo travada uma ferrenha “batalha” entre dois times de futebol. Pois bem, prestem atenção nas comparações: Primeiro tempo de jogo, a bola é disputada acirradamente entre os rivais, porém, um deles entra cometendo falta violenta no segundo. Os gritos da torcida, e dos jogadores em campo, são iguais, ou até um pouco mais educados, do que os gritos dados pelos parlamentares quando vem á tona que seu nome está envolvido em um escândalo. È um xingamento de mãe convulso, um descaso total com uma serie de familiares dos adversários, sejam eles políticos, ou jogadores.
Semelhanças verbais entre políticos e boleiros podem até não ser do mesmo raciocínio, muito menos da mesma eficácia, pois obviamente, que palavras ditas por um político, mesmo sendo ele sem credibilidade nenhuma, é melhor ouvida do que palavras ditas por quem teoricamente não tem instrução lingüística alguma, porém, comparando-as em gênero, número e grau, ambas representam as mesma bobagens ditas, reditas, lidas e relidas milhares de vezes.Mas não é só de bobagens que são feitos políticos e jogadores, as semelhanças entre ambos ainda estabelece mais um conceito, os esquemas. Não é difícil associar estratégias traçadas por um técnico a beira do gramado, gritando, esbravejando e comandando seu "exército", com sinais e esquemas táticos, á políticos e seus consultores, uma vez que esses também são os responsáveis pela estratégia política, mas essa, não montada em campo, sim uma estratégia de marketing, e de propaganda.
O futebol pode sim ser a atração nacional, e a política pode ser alvo de xingamentos constantes, porém, é ali, nas entrelinhas, nos vestiários do português que os dois se encontram e trocam figurinhas, ou melhor, trocam verbos, advérbios, e pronomes.
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